Guns N’Roses: ‘Appetite For Destruction’ 35 anos!
Hoje, são 35 anos!
Exatamente assim, com exclamação, finalizo a frase do título, deste artigo.
Quero iniciar o que tenho a escrever sobre o ‘Appetite For Destruction’. O primeiro álbum de estúdio do Guns N’Roses. A obra prima da banda. Que vendeu até hoje, mais de 30 milhões de cópias.
Não farei uma resenha, pois já existem várias. Muito menos, uma análise. Não sou músico profissional para isso. Quero fazer uma Ode a este álbum, que mudou a minha vida. Seu impacto foi brutal, no meu gosto musical e na minha existência como um todo. Creio, que na vida de muita gente foi o mesmo.
Posso dizer, que o registro é a personificação sonora do Hard Rock, mais direto, reto, objetivo com a mais extrema atitude e que resgatou o autêntico perigo de uma genuína banda de Rock N’Roll, no ano de 87, com cinco caras, á época fodidos, desajustados, mas que faziam um som digno, verdadeiro e sem firulas.
O que importa nesse álbum é a música e somente ela. Não há subterfúgios, como maquiagem, pirotecnia, entre outras efemeridades.
Aqui, cinco caras que tinham tudo para se perderem e não sobreviver por muito tempo, resgataram a essência do Rock N’Roll, do Hard Rock e alçaram um voo que seria recheado de violentas tempestades, perigo, sexo, drogas, entre outras pitadas de um tempero picante e nada fácil de ser engolida e que só as bandas que vivem o Rock N’Roll como estilo de vida e sabem fazer o som com alma, tesão e coração, o fazem.
Este foi o terceiro álbum de Rock N’Roll, que ouvi na minha vida no final de 2004, aos meus 13 anos de idade. Simplesmente foi essa banda, esse disco que moldou o estilo de roupa, de atitude e de gosto musical, que tenho.
Que fez do Rock N’Roll, meu amor maior. Aquele, que não sai da minha vida desde então e que me acompanha seja na tristeza, alegria, no momento que for. Corre nas minhas veias e faz parte da minha alma.
Devo gratidão a este disco e a esta banda.
Um álbum que abre com ‘Welcome To The Jungle’, não tem como dar errado. Essa faixa esmurra violentamente o peito e cativa de cara, o ouvinte sedento por crueza, loucura e verdade.
Ai, seguem ‘It’s So Easy’, com a qual preciso fazer um adendo quanto ao lirismo: ”Como é fácil a satisfação não é mesmo? Em tempos de politicamente correto, venho dizer que é fácil e simples.
Se não gostarem e for um pouco ofensivo, não dou a mínima. Satisfação é para quem gosta, é Rock N’Roll e mais nada.
‘Nightrain’, hardera extraordinária e a faixa mais etílica do disco. ”Entendores”, entenderão… Faixa matadora. Depois ‘Out Ta Get Me’, faixa rude e crua. A quinta faixa, que é excelente e uma verdadeira homenagem a sobriedade rsrsrs intitulada, ‘Mr.Brownstone’.
‘Paradise City’ um hit certeiro, um hino. ‘My Michelle’, ‘Think About You’, que é fanstástica e a minha balada favorita no álbum.
‘Sweet Child O’Mine’, um dos maiores sucessos da carreira da banda e uma das que menos curto deles.
‘You’re Crazy’, ‘Anything Goes’ e ‘Rocket Queen’ são sonzeiras do Lado B do disco, que poderiam jantar violentamente, muitas músicas Lado A de variadas bandas atuais.
Acabei resenhando um pouco né? Pois é, não tinha a intenção. Mas não tem como.
Esse álbum me marcou, algumas faixas impactaram minha vida na alma mesmo. É ouvir sempre no volume mais alto. E ter consciência, que para ser Rock N’Roll de verdade, não é necessário muita técnica, frescura ou qualquer pacto. É deixar fluir, o feeling, a atitude e o amor pela música em si.
No caso de Axl Rose, Slash, Duff McKagan, o cérebro e alma da banda Izzy Stradlin e Steven Adler, eles não tinham muita escolha.
Ou eles eram a verdade que tinham consigo, eram o que eram em suas essências ou era o fim(isso para quem conhece a história dos caras, fontes não faltam, use e pesquise na internet, para obter conhecimento nessa vida, queridos e queridas.)
‘Appetite For Destruction’ é o que ele é. Rock N’Roll e Hard Rock de verdade que vem das vísceras, para espancar com violência sonora, os ouvidos, a mente, alma e o coração.
Nota 1000, sempre. Grato por ter ouvido esse disco. Influência é adjetivo simples, para definir. É ouvir!
Viva o ‘Appetite For Destruction’ e vida longa ao Guns N’Roses.