Resenha: Lynch Mob – Lynch Mob
Neste mês de Abril de 2023, o segundo disco de estúdio do Lynch Mob, auto-intitulado chega aos seus 31 anos.
Este registro, é o meu favorito da banda.
Do primeiro álbum “Wicked Sensation” para este, houve apenas uma mudança no que tange a formação do grupo. Sai o vocalista Oni Logan e entra Robert Mason.
Ambos são grandes vocalistas de Hard Rock. Mas no meu gosto prefiro Mason. E é devido justamente a este disco. Conheci a banda com a faixa “No Good”, segunda deste play.
Para ser sincero, confesso que conheci o trabalho do ás da guitarra e meu guitarrista favorito George Lynch ouvindo a faixa citada. Ou seja, conheci antes o Lynch Mob do que o Dokken.
As três primeiras faixas “Jungle of Love”, “Tangled In The Web” e “No Good” já valeriam o álbum todo. Três hardeiras animais, que não tem muito o que falar. São impecáveis tanto na técnica apurada na linha de guitarra, cozinha coesa típica das bandas de hard rock norte-americanas que já tinham perdido seu espaço em 92 e uma linha vocal extraordinária.
“No Good” a que mais curto no play é um espetáculo na linha de guitarra, o riff dela quando ouço demora para desgrudar da mente e o solo beira o absurdo.
Quarta e quinta faixas são duas baladas, “Dream Until Tomorrow” e “Cold Is The Heart”. Lindas demais, desde o aspecto lírico ao instrumental.
Sexta faixa é a versão da banda para a música favorita minha do Queen, “Tie Your Mother Down”. Um verdadeiro petardo a versão.
“Heaven Is Waiting”, sétima faixa, logo no começo com uma introdução de George Lynch na guitarra, que me faz crer que talvez ele não seja humano. É absurdo em um nível que nem sei definir. Mason no refrão entrega uma interpretação que emociona.
“I Want It”, oitava faixa, é a que menos curto do disco, mas nem por isso deixa de ser uma faixa estupenda. A penúltima “When Darkness Calls” poderia estar no Lado A e a décima faixa “The Secret” é ao meu ver a que possui o riff mais pesado do disco.
De 0 a 10. Esse disco é 1000. Um dos meus favoritos da vida.
A banda fundada e liderada pelo gênio George Lynch, e que contava à época com o baterista Mick Brown, que era parceiro de Lynch do Dokken, estava somente na hora errada, pois era 1992.
O Grunge surfava em sua onda, e talvez o Lynch Mob passou despercebido em termos mercadológicos. Mas isso é o que menos importa e só um atrativo a mais pelo menos para mim.
Eles lançaram mais discos depois(álbuns de estúdio são 7). Mas infelizmente não se comparam ao primeiro e ao segundo, que este da resenha.
A título de curiosidade. O lendário e icônico vocalista/baixista Glenn Hughes participa do disco fazendo backing vocals.
A edição japonesa do álbum conta com duas faixas bônus “Love In Your Eyes” e “Love Finds a Way” que estão no mesmo nível das dez do álbum.
Altamente recomendado.
Lynch Mob:
Robert Mason – Vocal
George Lynch – Guitarra
Anthony Esposito – Baixo
Mick Brown – Bateria
Músicos na Gravação:
Richard Baker – Teclado
Glenn Hughes – Backing Vocal
Lynch Mob – Lynch Mob
01. Jungle Of Love
02. Tangled In The Web
03. No Good
04. Dream Until Tomorrow
05. Cold Is The Heart
06. Tie Your Mother Down
07. Heaven Is Waiting
08. I Want It
09. When Darkness Calls
10. The Secret
Faixas Bônus
11. Love In Your Eyes
12. Love Finds a Way
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